domingo, 19 de maio de 2013

Clássico na Vila Belmiro neste momento vai definir quem ficará com a taça do Paulistão 2013

Santos e Corinthians se enfrentam daqui a pouco na Vila Belmiro,com tom de Mundial interclubes.

O centenário clássico vai definir o campeão paulista hoje,a poucas horas.O Santos,permanece invicto,vencendo o São Paulo e o Mogi Mirim nos pênaltis.O Corinthians,por sua vez,tirou o time tricolor da reta,deixando grandes chances de vencer a final.Os detalhes,agora,ao decorrer deste jogo.

sexta-feira, 8 de março de 2013

O Adeus ao cantor Chorão


08/03/2013 09h01 - Atualizado em 08/03/2013 09h08

'Era generoso', contam atendentes; veja mapa de locais que frequentava.
Cantor foi encontrado morto em seu apartamento em SP na quarta (6).

Cauê Muraro e Rodrigo OrtegaDo G1 São Paulo
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Dedicatórias escritas por Chorão, do Charlie Brown Jr, no Bar do Juarez, em Pinheiros, próximo ao apartamento onde o músico foi encontrado morto (Foto: Rodrigo Ortega/G1)Dedicatórias escritas por Chorão, do Charlie Brown Jr, no Bar do Juarez, em Pinheiros, próximo ao apartamento onde o músico foi encontrado morto (Foto: Rodrigo Ortega/G1)
Mapa da São Paulo de Chorão (Foto: G1)
Alguém que estava geralmente sozinho, inclusive para beber, que era simpático com quem o atendia, dava autógrafos e gorjetas generosas. É assim que funcionários de estabelecimentos comerciais frequentados por Chorão em São Paulo descrevem o vocalista do Charlie Brown Jr, encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6).
Nos dias 23 e 25 de fevereiro, na semana anterior à de sua morte, Chorão foi ao restaurante Sujinho, na Região Central de São Paulo. Sem companhia, deu gorjeta “acima de R$ 100”, segundo o maître Cícero Alves de Sousa, 50. Há um mês, ao lado de seu apartamento em Pinheiros, Zona Oeste da cidade, deixou R$ 72 com funcionária do supermercado Mambo, onde costumava comprar salgadinhos, cerveja e bolachas. A postura era parecida nos locais frequentados por Chorão e visitados pelo G1 (veja mapa ao lado).
Na primeira das duas visitas recentes ao Sujinho, quem o atendeu foi Marcelo Reis, 30. “Ele chegou a conversar com o rapaz que trabalha na copa. Falou sobre um novo projeto de disco ou coisa assim”, lembra o garçom. Ele diz ter servido os pratos que o cliente assíduo – sobretudo nas madrugadas - costumava pedir: “Costela de carneiro mal passada e meio frango na brasa”. Dois dias adiante, por volta das 4h da manhã, o músico teria feito exatamente o mesmo pedido.
O cantor também frequentava o bar acompanhado de outras pessoas, principalmente após gravações e shows. Mas nas duas últimas noites, em fevereiro, ficou o tempo todo sem companhia, contam os funcionários.
“Eu me dava bem com ele”, conta o maître do Sujinho. Ele afirma que começou a trabalharali 12 anos atrás e que Chorão já era frequentador. Cícero afirma que, enquanto aguardava seus habituais pedidos no restaurante, Chorão pedia caipirinha de vodca. “Depois, era cerveja.”
Ainda lamenta ter estado ausente justo naquelas que seriam as últimas visitas do músico ao restaurante. “Na época, ao saber que ele tinha vindo, até falei: ‘Poxa, perdi a caixinha do Chorão!’.” 
Em 26 de fevereiro, um dia após jantar pela última vez no restaurante Sujinho, Chorão esteve na marquise do Ibirapuera para andar de skate. O skatista profissional e designer Humberto “Beto” Oliveira de Souza conta que estava no local com alguns amigos gravando um vídeo quando Chorão se aproximou. “Ele estava com o skate, conversou com a gente por uns 50 minutos”. Desta vez, segundo Humberto, ele não foi sozinho. “Estava com uma mina”, diz.
Vizinho simpático
“Eu o via sempre sozinho”, afirmou ao G1Francisco Guimarães, 36, subgerente do Bar do Juarez, ao lado do prédio onde o cantor tinha apartamento em Pinheiros. Em duas das paredes do local, há autógrafos e dedicatórias do cantor. “Ele era simples, humilde e falava com todo mundo”, completa Francisco Guimarães, o subgerente do Juarez.
Outro funcionário do bar, que não quis se identificar, conta que o cantor também escreveu outras dedicatórias que não ficaram expostas no bar. “Era muito palavrão escrito”, justifica. O funcionário diz que músico bebia bastante, consumindo até dez chopes quando ia ao Juarez.
Roberto Sousa Pinheiro, 24, diz trabalhar há um mês como recepcionista do Bar Juarez, quase vizinho do prédio onde Chorão foi encontrado morto. Nesse período, o funcionário afirma ter recebido o cantor ao menos em duas ocasiões. “Veio aqui numa sexta e num domingo”, observa Pinheiro. “Estava com uma moça, uma loira.”
O restaurante de comida oriental Kioku, na mesma quadra do apartamento de Pinheiros, era outro lugar frequentado por Chorão, diz o atendente Antônio Silva, 42. “Nunca cheguei a vê-lo acompanhado de amigos”, relata ele, que diz trabalhar há sete anos no local. “Quando estava com alguém, sempre era o motorista”, prossegue, referindo-se a uma das duas pessoas que encontraram o corpo do músico. Ele diz que as gorjetas do cantor chegavam a R$ 100.
Restaurante oriental Kyoku, em Pinheiros, frequentado por Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr (Foto: Rodrigo Ortega/G1)Restaurante oriental Kioku, em Pinheiros,
frequentado por Chorão (Foto: Rodrigo Ortega/G1)
De acordo com Silva, o fundador do Charlie Brown Jr se dava bem com os funcionários e tinha um pedido preparado especialmente para ele, que não estava no cardápio, um “hot roll especial enrolado com salmão”. A última vez em que Chorão foi ao restaurante teria sido em novembro do ano passado.
No supermercado Mambo, um entregador afirma ter visto Chorão há pouco mais de um mês e diz que ele costumava comprar salgadinho, bolacha e cerveja. Os funcionários dizem que sua última gorjeta foi de R$ 72. De acordo com o entregador, o cantor chegou a fazer uma compra no valor total de R$ 400 – a maior parte em cerveja.
‘Reservado’
Gerente do bar Quitandinha, Alex Oliveira, 31, afirma que Chorão esteve por lá faz cerca de 20 dias. Estava desacompanhado, informa: “Era muito reservado”. O Quitandinha fica a cinco quarteirões do prédio onde Chorão tinha apartamento. “Ele vinha mais na madrugada. Se alguém que não conhecia chegasse [para conversar], ele dava a atenção, mas falava só o necessário.” O gerente conta também que, durante aquela última visita, Chorão comentou que tinha se mudado em definitivo para o apartamento de Pinheiros: “Ele falou que estava morando aqui”.
O dono do Bar do Biu, na Vila Madalena, próxima ao apartamento do cantor, Rogério Gomes, 29, conta que Chorão visitava bastante o bar no início da carreira, “quando ele estava começando a ficar famoso”. Gomes lembra encontro em que Chorão lhe contou sobre uma então recente gravação. “Ele me comentou ‘escuta essa aqui, vai bombar!’. E cantou um pedaço. A música fez sucesso mesmo”. Era “Rubão – O dono do mundo”, de 2000.
Cantor reclamava de solidão
A falta de companhia citada pelos funcionários ouvidos pelo G1 condiz com relatos de pessoas próximas a Chorão. A apresentadora Sônia Abrão, prima do cantor, disse na quarta que o vocalista do Charlie Brown Jr reclamava da solidão.
“Na última conversa que tivemos ele disse: ‘O que me derruba é que a gente nasceu sozinho e morre sozinho’. E ele morreu sozinho”, afirmou Sônia mais cedo. “Faz um tempo que ele estava num processo de depressão muito profunda mesmo. Com o fim do casamento, as coisas pioraram muito para ele.” Chorão se divorciou em novembro. O casamento durou 15 anos.
O delegado Luiz Romani, do 14º Distrito Policial, afirma que a investigação apurou que Chorão estava fazendo uso de drogas recentemente. Antes, o G1 havia apurado que testemunhas relataram aos investigadores da Polícia Civil que Chorão estava passando por uma crise de depressão e fazendo uso de drogas após a separação.
Em entrevista ao site do programa Caldeirão do Huck, em dezembro de 2012, Chorão comentou sobre a separação. "Foram muitos anos de relacionamento. Eu gosto muito dela, mas não tem jeito, chegou ao fim", confessou na época.
A assessoria de imprensa da banda informou ao G1 que Chorão estava de férias e embarcaria para os Estados Unidos nos próximos dias. O último show do Charlie Brown Jr aconteceu em 26 de janeiro, em Balneário Camboriú (SC). O próximo estava agendado para 22 de março, no bairro Campo Grande, no Rio.

Chuva alarga toda a capital paulista


08/03/2013 16h39 - Atualizado em 08/03/2013 17h44

Com término do temporal, todas regiões deixaram o estado de atenção.
Aeroporto de Congonhas chegou a ficar fechado por 50 minutos.

Do G1 São Paulo
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Veículos sob as águas na Zona Sul da cidade (Foto: Reprodução/TV Globo)Carros debaixo d'água na Rua Ascendino Reis, portaria do TCM (Foto: Reprodução/TV Globo)
O temporal que atingiu São Paulo na tarde desta sexta-feira (8) deixou carros boiando na Rua Ascendino Reis, que dá acesso ao Tribunal de Contas do Município (TCM). A via fica na região do Parque do Ibirapuera, na Zona Sul da capital paulista.
Na mesma região, o temporal também travou o Corredor Norte-Sul, formado pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães. Com 215 km de filas às 17h30, os paulistanos enfrentaram recorde de lentidão do ano.
Dois veículos foram atingidos pela queda de uma árvore no bairro de Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (08). (Foto: Maurício Camargo/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Dois veículos foram atingidos pela queda de
uma árvore no bairro de Pinheiros. (Foto: Maurício
Camargo/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
A cidade chegou a ter 34 pontos de alagamentos, sendo 20 intransitáveis. Houve 24 quedas de árvores em vias importantes como Marginal Tietê e Avenida Faria Lima. O Aeroporto de Congonhas chegou a ficar fechado por quase uma hora e duas linhas da CPTM foram afetadas por quedas de raios, segundo a empresa.
Na Zona Sul, funcionários do Tribunal de Contas do Município disseram ao G1 que pelo menos seis carros boiaram por causa da enchente que atingiu a praça.
As águas chegaram até a entrada do estacionamento do TCM. Um motorista de ônibus entrou em pânico e precisou da ajuda para manobrar o veículo.
Semáforos com problemas
Por causa da chuva, 93 semáforos estavam fora de funcionamento na cidade. A Alameda Santos com Joaquim Eugênio de Lima era um dos pontos sem sinalização (veja vídeo ao lado).
Entre os semáforos, 31 estavam em amarelo piscante e 62 apagados.

Congestionamento recorde no ano
A cidade registrou o maior índice de lentidão no trânsito do ano. Às 17h30, a capital paulista tinha 215 km de filas. Em 2013, o recorde anterior era de 187 km de lentidão no dia 1º de fevereiro às 19h.

Alagamento
A cidade teve um total de 34 pontos de alagamento nesta tarde. No horário, ainda havia 21 pontos de alagamento ativos na capital paulista, dez deles intransitáveis:
- Avenida das Nações Unidas, sentido Castelo Branco, próximo à Ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo.
- Alameda dos Maracatins, em ambos os sentidos, próximo à Avenida Iraí.
- Praça Quatorze Bis, sentido único, cruzamento com a Rua Manoel Dutra.
- Avenida dos Bandeirantes, em ambos os sentidos, próximo ao Viaduto Santo Amaro.
- Avenida Roque Petroni Junior, sentido Diadema, no cruzamento com a Rua Cancioneiro Popular.
- Avenida 23 de Maio, em ambos os sentidos, próximo ao Viaduto General Euclides de Figueiredo.
- Praça Pan-Americana, sentido único, próximo à Avenida Antônio Batuira.
- Rua Funchal, nos dois sentidos, próximo à Rua Gomes de Carvalho.
- Avenida Onze de Junho, em ambos os sentidos, no cruzamento com a Avenida Rubem Berta.
- Rua Brigadeiro Haroldo Veloso, sentido único, próximo à Rua Napoleão Michel.
Trens afetados
A chuva provocou danos na rede de alimentação elétrica dos trens da Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana), entre as estações Comendador Ermelino e São Miguel Paulista. Nesse trecho, trens circulam por uma via. Ônibus foram acionados acionada para atender a demanda de usuários na região.
 
 Os raios também afetaram o sistema de sinalização dos trens da Linha 9 - Esmeralda, na região do Grajaú. Por esse motivo, as composições estão circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada nas estações.
Granizo
Chegou a cair granizo na região da Avenida Paulista e Consolação, e os carros precisaram trafegar com faróis acesos (veja vídeo ao lado).
Quedas de árvores
Por volta das 17h, a cidade tinha 24 casos de queda de árvores. Na Avenida Rebouças, uma árvore obstruía o trânsito na faixa da esquerda, sentido bairro, na altura do número 2.876.
A faixa da esquerda da Avenida Brigadeiro Faria Lima também estava bloqueada por uma árvore no sentido Pinheiros, altura do número 1.847.
Transtornos
Leitores do G1 enviaram imagens dos transtornos que a chuva causou na cidade. Diego Aubin Miguita trabalha na Rua Gomes de Carvalho, altura do 1.300, e fez a imagem do alagamento que atingiu ruas da Vila Olímpia, na Zona Oeste. "Sempre há princípio de alagamento na rua, mas pela primeira vez em dois anos isso de fato aconteceu", disse o internauta de 26 anos.
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Rua Gomes de Carvalho, na Vila Olímpia (Zona Oeste de SP), alagada na tarde desta sexta-feira (8) (Foto:  Diego Aubin Miguita/VC no G1)Rua Gomes de Carvalho, na Vila Olímpia alagada na tarde desta sexta-feira (8) (Foto: Diego Aubin Miguita/VC no G1)Chuva alaga trecho da Avenida Faria Lima, na Zona Oeste de São Paulo. A leitora afirma que a via alagou em cerca de 30 minutos (Foto: Catia Vieira/VC no G1)Chuva alaga trecho da Avenida Faria Lima, na Zona Oeste de São Paulo. A leitora afirma que a via alagou em cerca de 30 minutos (Foto: Catia Vieira/VC no G1)

quarta-feira, 6 de março de 2013

Chorão foi encontrado morto em seus aposentos,em Santos,litoral paulista



Apartamento estava bastante danificado, diz delegado.
Corpo de cantor passará por exames toxicológicos.

Kleber TomazDo G1 São Paulo

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Imagens obtidas pelo G1 mostram o estado que estava o apartamento do cantor Chorão, doCharlie Brown Jr, encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6). Nas fotos é possível ver que o imóvel estava bastante danificado, além de uma grande quantidade de embalagens de bebidas alcóolicas encontradas.
Ao deixar o apartamento de Chorão, o delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que o imóvel estava muito danificado, num "processo de deterioração". Itagiba acredita que os danos tenham sido feitos pelo próprio cantor, já que o corpo foi encontrado com um dedo machucado e havia marcas de sangue no local. “Não tem nada que estivesse no lugar. Ele estava machucado no dedo, arrancou parte de uma unha, o que pode explicar as marcas de sangue na parede”, disse o delegado
Polícia encontrou bebidas no apartamento (Foto: Divulgação)Polícia encontrou garrafas no apartamento
(Foto: Reprodução/G1)
O delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse nesta quarta-feira (6), que não acredita que o vocalista tenha sido vítima de um homicídio. "Aparentemente não foi homicídio. O IML é que vai dar a causa da morte. Aparentemente ou foi por uso de medicamento ou outra substância", disse o delegado.
A apresentadora Sônia Abrão, prima do cantor, disse que ele reclamava da solidão. Sônia era prima de chorão por parte de pai. Eles se encontraram pela última vez há cerca de sete meses, no velório do pai da apresentadora. Chorão, que segundo ela passava por uma depressão profunda, reclamou da solidão.
“Na última conversa que tivemos ele disse: ‘o que me derruba é que a gente nasceu sozinho e morre sozinho’. E ele morreu sozinho”, disse Sônia. “Faz um tempo que ele estava num processo de depressão muito profunda mesmo. Com o fim do casamento, as coisas pioraram muito para ele”. Chorão terminou o seu segundo casamento, que durou 15 anos, há cerca de seis meses, segundo informações da TV Globo.
Marcas de sangue foram encontradas no imóvel (Foto: Divulgação)Marcas de sangue foram encontradas no imóvel
(Foto: Reprodução/G1)
A apresentadora não acredita na hipótese de suicídio. Segundo Sônia, ele era muito ligado à família e cuidava da mãe, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). “Ele deve ter tido uma crise de desespero forte, de solidão, depressão, seja o que for. Acho que ele não teve noção de que estava numa situação limite”. Ainda segundo Sônia Abrão, o cantor não fazia terapia. “Ele dizia que a sua terapia era o palco”.
Chorão, de 42 anos, foi encontrado morto por seu motorista e segurança nesta madrugada, em seu apartamento em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Chorão, que morava em Santos, usava o apartamento esporadicamente, geralmente após shows.
O corpo de Chorão deixou o prédio por volta das 8h30 em um carro da Perícia Técnico Científica. As causas da morte serão determinadas pela perícia. Latas de bebidas alcóolicas foram recolhidas no apartamento do cantor. Perguntado se foram encontrados vestígios de drogas no apartamento, Itagiba disse que não iria comentar o assunto por enquanto. O corpo passará por exames toxicológicos.
Morte de Chorão (Foto: G1)
A assessoria de imprensa da banda informou ao G1 que Chorão estava de férias e embarcaria para os Estados Unidos nos próximos dias. Ainda segundo a assessoria, o estado de saúde dele era bom.
O cantor e letrista, que faria 43 anos em 9 de abril, liderava a banda fundada por ele na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1992. Em 15 anos de carreira, o Charlie Brown Jr lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Ao todo, o grupo vendeu 5 milhões de cópias.
Além de vocalista, Chorão era responsável pelas letras do Charlie Brown Jr e pelo direcionamento artístico e executivo da banda. Em 2005, o trabalho "Tâmo aí na atividade” foi premiado com o Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro, o que se repetiu em 2010 com "Camisa 10 joga bola até na chuva".
No ano passado, o Charlie Brown Jr. lançou "Música Popular Caiçara", álbum ao vivo que marcou o retorno dos integrantes Marcão e Champignon à banda. Eles haviam deixado o grupo em 2005. As apresentações aconteceram em Curitiba e Santos. A produção do trabalho foi feita por Liminha e os shows contam com a participação de Falcão (O Rappa), Zeca Baleiro e Marcelo Nova. Das 15 faixas do CD, a única gravada em estúdio é "Céu azul".
Chorão foi o único integrante do Charlie Brown Jr que permaneceu no grupo em todas as suas fases. Paulistano, Chorão adotou a cidade de Santos desde a juventude, onde criou a banda. Seu apelido foi dado ainda na adolescência, quando ele não sabia andar de skate e ficava apenas olhando os amigos. Um deles, então, pediu que o jovem não chorasse. Segundo a GloboNews, a infância e a adolescência de Chorão foram difíceis por conta da separação dos pais, que aconteceu quando ele tinha 11 anos. O músico largou a escola na sétima na série.

sábado, 2 de março de 2013

Ônibus circulam com 80% da frota no 2o dia de greve


02/03/2013 10h24 - Atualizado em 02/03/2013 11h33

Secretário de Transportes fiscaliza movimentação dos ônibus.
Grevistas aceitam necogiar se patrões oferecerem reajuste de 15%.

Do G1 Rio

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Ônibus circulam em Copacabana na manhã deste sábado (2) (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Ônibus circulam em Copacabana na manhã deste sábado (2) (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
A Secretaria Municipal de Transportes informou na manhã deste sábado (2) que os rodoviários em greve pelo segundo dia estão cumprindo a ordem judicial de manter 80% da frota em circulação para evitar transtornos para a população.
O secretário Carlos Roberto Osório está percorrendo a cidade com fiscais da secretaria para avaliar a movimentação dos ônibus. Por volta das 10h30 o secretário estará na Central do Brasil. A secretaria deve divulgar um balanço da grave ao meio-dia
Segundo a secretaria, em bairros como Barra e Jacarepaguá, na Zona Oeste, mais de 80% da frota de ônibus está circulando. A secretaria ressalta, no entanto, que nos fins de semana a frota colocada em circulação pelas empresas é menor do que em dias úteis. O BRT funciona normalmente, diz a secretaria.
Assembleia antecipada
A diretoria do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb) informou neste sábado que se as empresas acenarem com 15% de reajuste, em vez dos 8% oferecidos inicialmente, a categoria pode se sentar à mesa para negociar. Os grevistas pedem 23% de reajuste. O sindicato informou ainda que não recebeu a notificação da Justiça sobre a obrigação de manter 80% da frota em circulação e que a diretoria está reunida para decidir o futuro das negociações. A assembleia que seria realizada na segunda-feira (4) no Guadalupe Country Club foi antecipada para este domingo (3), às 10h, no mesmo local.
"O encontro deste sábado tem a finalidade de homologar a antecipação da assembleia para domingo. Se não formos notificados pela Justiça, vamos ao Tribunal Regional do Trabalho para tomar ciência da decisão, até porque nossa intenção não é a de prejudicar a população, mas apenas defender o direito de uma categoria que durante muito tempo vem sofrendo com o desmando dos patrões", disse Sebastião José, vice-presidente do sindicato.
A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), decidiu em liminar, na tarde sexta-feira (1º), que as companhias de ônibus têm que manter 80% da frota em circulação. Se a ordem não for cumprida será cobrada multa diária de R$ 200 mil ao sindicato dos trabalhadores rodoviários, que será acusado ainda de crime de desobediência.
A desembargadora reconhece o direito de greve da categoria,  mas argumenta que os ônibus devem atender a população para evitar o caos na volta para casa.
Mais trens
A SuperVia colocou 44 mil lugares extras nos trens do ramal Deodoro e os trens do ramal Santa Cruz neste sábado (2) para atender a população em função da greve de rodoviários no município do Rio de Janeiro.
A concessionária informou que reforçou a operação e as equipes de atendimento nas estações para garantir a segurança dos passageiros.
Já o Metrô-Rio informou que avalia a demanda para determinar se o horário de funcionamento das composições permanecerá estendido devido à greve. O metrô  circulou até a 1h deste sábado devido à falta de ônibus. Segundo informou, empresa está trabalhando no plano de contingência operacional para garantir a chegada ao trabalho de funcionários que têm funções estratégicas como condutores, bilheteiros e agentes de segurança. A concessionária informou ainda que todos os funcionários da área operacional estão trabalhando ou de prontidão.
A empresa ressalta que enquanto durar a greve os ônibus do metrô de superfície não funcionarão.
Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará por tempo indeterminado. Os rodoviários reivindicam 15% de aumento, contra os 8% oferecidos pelas empresas.
Garagem de ônibus cheia de veículos parados durante a greve no Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Durão/G1)Garagem de ônibus cheia de veículos parados na sexta (1º), primeiro dia de greve
(Foto: Alexandre Durão/G1/Arquivo)